O que é broadcast?
Atualmente, o provável lugar onde os brasileiros mais vêem a palavra “broadcast” é no YouTube (com seu slogan “Broadcast Yourself”). Todos os dias somos bombardeados com termos vindos de outras línguas e, principalmente, da língua inglesa, em especial no mundo virtual. Com obroadcast não foi diferente. Qualquer pessoa que já entrou em serviços similares já deve ter pelo menos uma ideia do significado, já que o próprio YouTube, com sua proposta de compartilhamento de vídeos, deixa tudo mais claro.
A Palavra...
Broadcast é um termo da língua inglesa formado por duas palavras distintas, “broad” (largo, ou em larga escala) e “cast” (enviar, projetar, transmitir). Sabendo disso, você já tem como concluir o porquê de há algumas décadas, quando o rádio e a televisão chegavam no país, a ideia ter sido traduzida no Brasil como “radiodifusão”. Entretanto, como a transmissão de imagem e som não se dá mais exclusivamente por ondas de rádio e atingiu outros tipos de dispositivos eletrônicos, a palavra radiodifusão se tornou obsoleta para se referenciar ao termo broadcast.
Hoje, com a popularização de inúmeros meios de comunicação diferentes, poderíamos considerar que broadcast é o ato de transmitir algo, utilizando qualquer tipo de mídia, seja ela via ondas de rádio, satélite, cabos, fibras ópticas, linhas telefônicas, etc. Na internet, fazer broadcast é fazer essa transmissão — geralmente de vídeos e músicas — e, como estamos em uma fase em que todos querem compartilhar tudo o que gostam, com todos os outros, os serviços que oferecem meios para tornar isso possível estão cada vez mais populares.
...e o Conceito.
E não nos esqueçamos de que não são só os usuários residenciais os responsáveis pela explosão de conteúdo ocorrida no final dos anos 1990 e começo dos anos 2000. As próprias empresas dos mais diversos ramos investem seus milhões em soluções de transmissão de som, imagem e vídeo através da internet e outros meios.
Por fim, é interessante enfatizar que o termo broadcast continua abrangendo a radiodifusão usada no rádio e na televisão comuns. Entretanto, o contrário não é verdadeiro, pois o conceito de radiodifusão é mais limitado, não dando mais conta de traduzir o que é broadcast. Uma empresa que se diz “broadcaster”, não só deve enviar suas produções para o rádio ou televisão, mas também para outros veículos, como a internet, as redes de telefones celulares, etc. Em suma, o broadcast — ou broadcasting — deixou de ser uma palavra que somente definia um conceito técnico, para tomar gradualmente o sentido de “compartilhamento de mídia em grande escala”.
O que é TCP/IP?
Um dos protocolos mais importantes da internet em maiores detalhes para você.
De uma forma simples, o TCP/IP é o principal protocolo de envio e recebimento de dados MS internet. TCP significa Transmission Control Protocol (Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP, Internet Protocol (Protocolo de Internet).
Para quem não sabe, protocolo é uma espécie de linguagem utilizada para que dois computadores consigam se comunicar. Por mais que duas máquinas estejam conectadas à mesma rede, se não “falarem” a mesma língua, não há como estabelecer uma comunicação. Então, o TCP/IP é uma espécie de idioma que permite às aplicações conversarem entre si.
Pilha de protocolos
Na realidade, o TCP/IP é um conjunto de protocolos. Esse grupo é dividido em quatro camadas: aplicação, transporte, rede e interface. Cada uma delas é responsável pela execução de tarefas distintas. Essa divisão em camadas é uma forma de garantir a integridade dos dados que trafegam pela rede.
Aplicação
Essa camada é utilizada pelos programas para enviar e receber informações de outros programas através da rede. Nela, você encontra protocolos como SMTP (para email), FTP (transferência de arquivos) e o famoso HTTP (para navegar na internet). Uma vez que os dados tenham sido processados pela camada de aplicação, eles são enviados para a divisão abaixo.
Transporte e Rede
A camada de transporte é responsável por receber os dados enviados pelo grupo acima, verificar a integridade deles e dividi-los em pacotes. Feito isso, as informações são encaminhadas para a camada internet, logo abaixo dela.
(Fonte da imagem: iStock)
Na Rede, os dados empacotados são recebidos e anexados ao endereço virtual (IP) do computador remetente e do destinatário. Agora é a vez dos pacotes serem, enfim, enviados pela internet. Para isso, são passados para a camada Interface.
Interface
A tarefa da Interface é receber e enviar pacotes pela rede. Os protocolos utilizados nessa camada dependem do tipo de rede que está sendo utilizado. Atualmente, o mais comum é o Ethernet, disponível em diferentes velocidades.
E o TCP/IP entra onde?
Todas as camadas e protocolos citados acima fazem parte do TCP/IP. É assim que ele trabalha, em etapas. O que você precisa lembrar é que o protocolo é utilizado para a transmissão de dados pela rede.
Além disso, é sempre bom ter em mente que, como o TCP/IP, primeiro há o recebimento das informações (camada de aplicação), depois elas são empacotadas para o formato da rede (transporte). Por fim, os dados são endereçados (rede) e enviados (interface).
O que é proxy?
Proxy é o termo utilizado para definir os intermediários entre o usuário e seu servidor. E por isso desempenha a função de conexão do computador (local) à rede externa (Internet). Como os endereços locais do computador não são válidos para acessos externos, cabe ao proxy enviar a solicitação do endereço local para o servidor, traduzindo e repassando-a para o seu computador.
Todas as requisições feitas ao servidor (o site que você quer acessar) passarão pelo seu proxy. Ao chegar ao site, o IP (Internet Protocol / Protocolo de Internet) do proxy fica registrado no cache do seu destino e não o seu. É pelo IP que os hackers conseguem invadir computadores, portanto deve-se manter o nível de segurança do seu gateway (porta de ligação com o proxy) seguro. Os riscos são vários, no entanto, dois deles podem ser enumerados como os mais fortes: ter seu computador invadido ou ter alguém navegando com o seu IP.
O IP funciona como o número da carteira de identidade do seu computador. É ele que determina quem é você na rede; e é por este número que outras pessoas poderão encontrá-lo (caso você possua um endereço FTP para envio de arquivos direto para as suas pastas). O que o proxy faz é mascarar o seu número de IP legítimo para que quando um cracker quiser invadir seu computador, fique mais complicado.
Os proxies ajudam na aceleração do acesso à internet no caso de empresas que precisam de velocidade na hora de navegar. O registro da página acessada fica guardado na sua cache. Com este arquivo já gravado, o próximo acesso fica muito mais rápido uma vez que não será necessário refazer o primeiro reconhecimento do destino.
Web proxy
Existe, ainda, um outro tipo de proxy, os web proxies. Eles são uma versão que esconde o seu IP real e lhe permite navegar anonimamente. Muitos deles são utilizados em redes fechadas como universidades e ambientes de trabalho para burlar uma determinação de bloqueio a alguns sites da internet. Os conteúdos campeões de bloqueio são: sites de relacionamento (Orkut, facebook e outros), programas de troca de mensagem instantânea (Msn Messenger, Yahoo! Messenger e outros), sem contar os tão proibidos sites de pornografia.
Open proxy
As conexões abertas de proxy (open proxy) são o tipo mais perigoso e convidativo aos crackers e usuários mal intencionados. Quando um destes usuários consegue acessar um computador, instala um servidor proxy nele para que possa entrar quando quiser na máquina e promover diversos tipos de ilegalidade como scripts que roubam senhas de bancos, fraudes envolvendo cartões de crédito e uma grande variedade de atos ilegais.
Redes proxy
As redes proxy são baseadas em códigos criptados que permitem a comunicação anônima entre os usuários. Exemplo deste tipo de rede são as conexões P2P (peer to peer) em que um usuário se conecta ao outro sem saber sua identidade e trocam arquivos entre si. Estas redes se caracterizam por não permitirem o controle dos servidores, os usuários comuns é quem providenciam todo o conteúdo e os arquivos. Certamente, muitos destes computadores são usados por pessoas mal intencionadas com segundas intenções. Por isso, deve-se ter em mente que qualquer promessa de privacidade e segurança é mais do que rara.
O que é DNS?
O DNS, do inglês Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínios), funciona como um sistema de tradução de endereços IP para nomes de domínios. Na verdade, é graças ao DNS que você pode digitar www.baixaki.com.br na barra de endereços do seu navegador para acessar o Baixaki, e não um monte de números e pontos.
Como assim?
Existem duas formas de acessar uma página na internet: pelo nome de domínio ou pelo endereço IP dos servidores nos quais ela está hospedada. Para que você não precise digitar a sequência de números no navegador sempre que quiser visitar um site, o DNS faz o trabalho pesado de traduzir as palavras que compõem a URL para o endereço IP do servidor.
Cada servidor possui um endereço IP único, logo, cada domínio leva a um IP específico. Por isso, não é possível ter dois sites diferentes com URLs iguais. Do contrário, diversos endereços diferentes poderiam encaminhar você para o mesmo site.
(Fonte da imagem: iStock)
Endereços .com e .com.br
Se você digitar www.baixaki.com.br ou www.baixaki.com na barra de endereços do seu navegador, a página inicial do Baixaki será exibida. Isso significa que o DNS está traduzindo os dois domínios para o mesmo IP, certo?
Errado! Nos casos em que dois endereços diferentes levam ao mesmo site, o que acontece é que uma das páginas faz o redirecionamento do acesso para outra. Por exemplo, ao abrir o endereço .com do Baixaki, você é automaticamente encaminhado ao endereço .com.br. Uma prova disso é que a URL exibida no navegador será sempre aquela com o “br” no final.
Quem gerencia isso?
Para que o sistema de endereços IP e DNS funcione corretamente, é preciso ter uma coordenação global. Ou seja, em qualquer lugar do mundo, para você abrir o Tecmundo, por exemplo, é só digitar www.tecmundo.com.br.
Existe uma organização responsável por atribuir nomes de domínios e endereços IPS em escala mundial. Trata-se da ICANN (acrônimo em inglês para Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), uma entidade sem fins lucrativos que tenta manter todos os sites registrados funcionando na internet.
O que é DHCP?
Quando falamos em redes, existem alguns recursos que são utilizados e facilitam muito a nossa vida, mas nem os percebemos. Um deles é o protocolo DHCP. Do inglês Dynamic Host Configuration Protocol (que ficaria, em português, algo como Protocolo de Configuração Dinâmica de Endereços de Rede), é um protocolo utilizado em redes de computadores que permite às máquinas obterem um endereço IP automaticamente.
Este protocolo começou a ganhar terreno aproximadamente em Outubro de 1993, sendo o sucessor do BOOTP que, embora seja mais simples, tornou-se muito limitado para as exigências atuais.
Por que ele é importante?
Digamos que você seja o administrador de uma rede. Se fosse uma rede doméstica com 3 computadores, não seria trabalhoso atribuir um número de IP e todos os parâmetros necessários para cada um deles. Agora, se fossem 100, 200 ou mais, certamente a história seria outra.
O protocolo DHCP faz exatamente isto, por meio dele um servidor é capaz de distribuir automaticamente endereços de IP diferentes a todos os computadores à medida que eles fazem a solicitação de conexão com a rede. Essa distribuição dos IPs é feita em um intervalo pré-definido configurado no servidor. Sempre que uma das máquinas for desconectada o IP ficará livre para o uso em outra.
Você já deve ter ouvido que recebe um endereço de IP diferente para cada conexão de internet, certo? Este é um fato cujo responsável é o DHCP combinado com protocolos diferentes.
Como ele faz isso?
Resumidamente, utilizando um modelo cliente-servidor, o DHCP faz o seguinte:
● Quando um cliente conecta-se a uma rede ele envia um pacote com um pedido de configurações DHCP.
● O servidor DHCP gerencia uma faixa fixa de IPs disponíveis juntamente com as informações e parâmetros necessários (gateway padrão, nome de domínio, DNS, etc).
● Quando este servidor recebe um pedido, ele entrega um destes endereços e configurações para o cliente.
Modos de Funcionamento
Ele pode operar de três formas: automática, dinâmica e manual.
Automática, no qual uma quantidade de endereços de IP (dentro de uma faixa) é definida para ser utilizada na rede. Neste caso, sempre que um dos computadores de uma rede solicitar a conexão com ela, um destes IPs será designado para a máquina em questão.
Na dinâmica o procedimento é bem parecido com o efetuado pela automática, porém a conexão do computador com determinado IP é limitada por um período de tempo pré-configurado que pode variar conforme desejado pelo administrador da rede.
No modo manual o DHCP aloca um endereço de IP conforme o valor de MAC (Medium Access Control) de cada placa de rede de forma que cada computador utilizará apenas este endereço de IP. Utiliza-se este recurso quando é necessário que uma máquina possua um endereço de IP fixo.
Como o DHCP possui suporte para diversas plataformas, ele traz uma solução eficiente e fornece uma grande ajuda para os administradores de rede. Agora você já sabe o que é e o que faz este protocolo de rede, esperamos que todas as dúvidas referentes ao assunto tenham sido respondidas de forma satisfatória e até a próxima!
O que é IP estático? E dinâmico?
Como você já deve saber, o IP é um número atribuído a qualquer computador que se conecte através de uma rede a outros computadores ou dispositivos. Um IP é sempre único, pois é a única forma que os sistemas operacionais e dispositivos da rede poderão identificar cada computador. Todavia, você já parou para pensar como cada IP é atribuído? Esse é o tema de nosso artigo e você irá ver como tudo isso é bem simples.
IPs na internet e na rede local
A atribuição de IPs dá-se de forma parecida em redes locais e na grande internet. Se você parar para pensar, a internet também é uma rede de computadores, mas com dimensões absurdas. A grande diferença das duas consiste no seguinte: em redes locais (LAN), os IPs são definidos para computadores comuns. Já na internet, servidores de grande porte, o seu modem e sites recebem suas numerações IPs.
Como saber qual é meu IP na rede?
Antes de explicar a diferença entre cada tipo de IP, vamos mostrar como você identifica o seu IP na rede e na internet. Estes procedimentos são válidos apenas para usuários que utilizem conexão banda larga (ADSL) e estejam conectados a uma rede simples.No Windows XP você deve clicar com o botão direito sobre o ícone dos computadores na barra de tarefas e então entrar em “Status”. Na janela que aparecer há duas abas, clique em “Suporte” para visualizar detalhes sobre a conexão.
No Windows Vista clique com o botão direito sobre o ícone dos computadores da barra de tarefas e escolha “Central de Redes e Compartilhamento”. Agora clique em “Exibir status” na conexão que você deseja identificar o IP. A janela “Status de Conexão Local” é aberta, mas ela não contém seu endereço IP. Para visualizar mais informações, clique sobre o botão “Detalhes”.
Descubra qual é seu IP na internet
Para descobrir seu IP na internet, você deve acessar o endereço IP do seu modem. Lá haverá o item WAN, o qual faz referência aos dados que você obtém da sua operadora telefônica. O item “IP Address” mostra o número IP que você obteve de seu provedor. Confira a imagem abaixo.
IP Dinâmico em redes
Ao montar sua rede (com dois ou mais computadores), você provavelmente deve ter adquirido um aparelho para que você possa interligar os micros e também conectá-los a internet. Estes aparelhos geralmente são conhecidos como roteadores e eles trabalham automaticamente. O roteador é o grande responsável por atribuir um IP para cada computador, sem que você tenha de se preocupar com números IPs, portas e outras configurações de rede.
Para você saber se seu computador recebe um IP dinâmico, basta acessar as “propriedades de conexão local” e verificar nas configurações do protocolo TCP/IP se ele está configurado para “Obter um endereço IP automaticamente” (confira imagem abaixo).
IP Dinâmico na internet
Ao verificar seu IP no setup de seu roteador, ou modem, você pode notar claramente se seu IP é dinâmico ou estático. Se for um IP dinâmico, cada vez que você reiniciar seu modem, o “IP Address” da WAN irá ser alterado.
A vantagem em possuir um IP Dinâmico é que dificilmente você vai ficar com problemas de conexão. Por exemplo: se a operadora que fornece o serviço de banda larga teve problema em um dos servidores que distribuía números IPs, você não terá grandes problemas para continuar navegando, porque ao reiniciar seu roteador, outro IP que esteja alocado num servidor diferente irá começar a trafegar dados com você.
Outro recurso interessante é que ao utilizar um IP Dinâmico, o número de ataques de crackers é bem reduzido, porque a cada vez que seu modem for ligado, seu IP será outro, dificultando assim a invasão do seu computador.
IP Estático em redes
O IP Estático ou Fixo, é aquele que você define manualmente. Quando você acessa as “propriedades de conexão local” e vai às configurações do protocolo TCP/IP, é possível definir seu IP manualmente, de modo que ele nunca será alterado.
IP Estático na internet
Hoje é muito raro encontrar usuários que possuam IP Fixo (mesmo termo utilizado para se referir ao IP Estático), pois as operadoras preferiram adotar o sistema de IPs dinâmicos aos usuários domésticos, porque ele é mais seguro e eficiente. Caso você peça para sua operadora que deseja aderir um IP Estático em sua linha, fique sabendo de antemão que é quase certo que eles não irão lhe fornecer este serviço, porque atualmente é um “privilégio” empresarial, sem contar que custa muito caro.
Para verificar se seu IP é estático, basta acessar o setup do seu roteador (ou modem) e analisar se o IP é alterado a cada vez que você reinicia o aparelho. Caso ele sempre seja igual, você já pode ter certeza que seu IP é Fixo. Outra maneira de verificar é checar sua conta telefônica, caso ela venha com um valor extremamente alto, é bem provável que você possua IP Fixo.
A vantagem de ter IP Fixo consiste justamente na possibilidade de utilizar seu computador como um servidor. Sendo assim, você pode economizar despesas ao criar seu site, pois não terá de pagar um servidor, apenas terá de criar seu domínio.
Como transformar meu IP dinâmico em estático?
Agora que você já sabe como visualizar se seu IP é estático ou dinâmico, está na hora de aprender como transformar um IP dinâmico em estático. Nas “propriedades da conexão local” você deve clicar sobre o item “Protocolo TCP/IP” e então apertar o botão “Propriedades”. Após isso selecione o item “Usar o seguinte endereço IP” e preencha as caixas de acordo com o seu modem. Por exemplo, se seu roteador tem o IP “192.168.0.1” os computadores podem utilizar IPs a partir do “192.160.0.2” até o número máximo que está especificado no manual do dispositivo.
Salienta-se que dependendo do seu roteador e modem, o IP não pode ser transformado em estático, porque o aparelho reserva IPs de acordo com o MAC Address (endereço físico) de sua placa de rede. Sendo assim, é aconselhável que você consulte o manual do seu roteador para saber detalhes de como realizar esta mudança de IP.
O que é IP estático? E dinâmico?
Em palestra nesta manhã, Adilson Florentino conversou com campuseiros sobre o IPv6, um protocolo que, na verdade, já existe há certo tempo. Ele comentou sobre os impactos que a migração pode causar em um primeiro momento e o que os usuários podem esperar nos próximos anos.
O IPv4 era capaz de gerar cerca de 4 bilhões de combinações diferentes, o que era tido como algo praticamente ilimitado há alguns anos. Mas isso mudou bastante. Quando o uso da internet expandiu seus limites e tornou-se comercial, o número de endereços existentes começou a se esgotar a passos largos.
Para termos uma ideia em números, um endereço IPv4 possui 32 bits, já o IPv6 tem 128 bits. Este último gera um volume total de cerca de 56 octilhões de endereços IP por ser humano, ou ainda 79 octilhões de vezes a quantidade de endereços IPv4. Você consegue imaginar o quanto seria isso?
Não existe uma data fixa para que o IPv4 seja desativado, pois toda a internet que conhecemos hoje é baseada nesse protocolo. Haverá uma coexistência dos dois tipos até que a migração completa seja alcançada. No entanto, vale um alerta: os sites que demorarem muito para realizar a mudança deixarão de ter acesso a muitos conteúdos da internet, justamente pela diferença entre as duas tecnologias.
Mas por que demorou tanto para chegar?
O grande problema é que a adoção de um novo protocolo tem um custo muito alto. Além disso, também é necessário adquirir mão de obra e uma base de hardware muito mais potente. Tudo isso fez com que as empresas deixassem essa mudança gigantesca para depois, ocasionando o atraso do processo.
Temos ainda um período em torno de dois anos para nos ajustarmos ao novo protocolo, mas isso ainda pode depender do crescimento do uso da internet. Os profissionais de rede terão que manter as duas redes lógicas ao mesmo tempo até que a migração seja concluída. Isso implica em muito trabalho, pois as duas tecnologias agem de forma diferente e independente.
Galeria de Imagens
Com o IPv6, o seu computador terá um endereço único e exclusivo em todo o mundo, não sendo necessário ficar atrás de um serviço de NAT, por exemplo. Com isso, sua máquina terá acesso direto, de fim a fim.
A estrutura do endereço
O endereço IP será dividido em oito grupos de 16 bits, divididos por “:” e escritos com dígitos hexadecimais, como este: “2001:0DB8:AD1F:25E2:CADE:CAFE:F0CA:84C1”. Além disso, com o IPv6 é possível:
- Utilizar caracteres maiúsculos contínuos de “::”;
- Omitir zeros à esquerda;
- Representar os zeros contínuos de “::”.
O Unicast (identificação individual), o Anycast (identificação seletiva) e o Multicast (identificação em grupo) passarão a ser os três novos tipos de endereço com o IPv6. Outro detalhe é que não existirá mais Broadcast.
Adilson ainda mencionou que a internet está prestes a entrar em mais uma fase de transição. Não só apenas pessoas serão conectadas a outras pessoas, mas também a máquinas. E máquinas com máquinas também, sem a interferência humana. Com isso, a ideia de uma revolução robótica pode estar bem mais próxima da realidade do que pensávamos.
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